As Principais Diferenças entre Lucro Presumido e Lucro Real!

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Quando se trata de contabilidade e gestão empresarial, a escolha do regime tributário é uma das decisões mais importantes que uma empresa deve tomar. 

E entre as opções disponíveis, Lucro Presumido e Lucro Real se destacam como os protagonistas deste cenário. Mas qual é a diferença entre eles? E como saber qual é o mais adequado para o seu negócio? 

Ao longo deste artigo, vamos desvendar, de forma simples e direta, as principais características de cada regime, destacando suas diferenças e particularidades. 

Se você deseja entender melhor esse tema e tomar decisões mais informadas, está no lugar certo! 

Vamos juntos explorar esses dois regimes e descobrir as nuances que os distinguem. Acompanhe-nos nesta leitura e esclareça todas as suas dúvidas!

O que são os regimes Lucro Presumido e Lucro Real?

Começando pelo Lucro Presumido, podemos pensar nele como uma forma simplificada de calcular os tributos de uma empresa. Em vez de basear-se no lucro efetivamente obtido, o governo estabelece uma “presunção” ou estimativa de lucro. 

Essa presunção é um percentual fixo sobre a receita da empresa, e é sobre essa estimativa que se calculam os impostos. É uma opção que muitas empresas escolhem por sua praticidade e, em certos casos, pode resultar em menor carga tributária.

Já o Lucro Real é um regime mais detalhado e exige um controle contábil mais rigoroso. Neste caso, devemos calcular os impostos com base no lucro efetivo da empresa, considerando todas as receitas e despesas. 

Isso significa que, se a empresa tiver um mês ou ano com baixo lucro ou até mesmo prejuízo, ela poderá pagar menos impostos. No entanto, essa precisão também traz a necessidade de uma contabilidade mais detalhada e atualizada.

Enquanto o Lucro Presumido oferece uma abordagem mais simplificada, baseada em estimativas, o Lucro Real mergulha nos números reais da empresa, exigindo um controle contábil mais aprofundado. 

A escolha entre eles dependerá da natureza do negócio, do faturamento, entre outros fatores. 

Quem pode optar por cada regime?

O Lucro Presumido é acessível para muitas empresas, tornando-se uma opção atrativa para diversos empreendedores. As principais regras para optar por este regime incluem:

  • Limite de Faturamento: A empresa deve ter uma receita bruta anual de até um limite estabelecido pela legislação vigente. Esse valor pode sofrer alterações, então é sempre bom consultar a legislação ou um contador.
  • Atividade da Empresa: Algumas atividades, como bancos, corretoras de valores e empresas de factoring, por exemplo, não podem optar pelo Lucro Presumido.

O Lucro Real, por sua vez, não possui um limite de faturamento, tornando-se uma opção para empresas de todos os tamanhos. No entanto, algumas empresas acabam entrando na obrigação de optar pelo Lucro Real, como:

  • Faturamento Elevado: Empresas com receita bruta anual acima de um determinado valor estipulado pela legislação são obrigadas a adotar o Lucro Real.
  • Atividades Específicas: Algumas atividades, como instituições financeiras, são obrigadas a escolher o Lucro Real.
  • Benefícios Fiscais no Exterior: Empresas que usufruam de benefícios fiscais relacionados a lucros no exterior também são direcionadas para este regime.

A decisão entre Lucro Presumido e Lucro Real vai além das regras de elegibilidade. É essencial considerar a natureza do negócio, os objetivos da empresa e, claro, a carga tributária resultante de cada opção. 

Assim, mesmo que sua empresa possa optar pelo Lucro Presumido, o Lucro Real pode ser mais vantajoso em certas situações e vice-versa. 

Vantagens do lucro presumido

Uma das maiores vantagens do Lucro Presumido é, sem dúvida, sua simplicidade. Diferentemente do Lucro Real, que exige uma contabilidade mais detalhada, o Lucro Presumido baseia-se em presunções de lucro estabelecidas pela legislação. Isso torna o cálculo dos impostos mais direto e previsível.

Para muitas empresas, principalmente aquelas com margens de lucro elevadas, o Lucro Presumido pode resultar em uma carga tributária menor. Isso ocorre porque o percentual de presunção de lucro pode ser inferior ao lucro efetivo da empresa.

Optar pelo Lucro Presumido significa, muitas vezes, lidar com menos obrigações acessórias quando comparado ao Lucro Real. Com menos declarações e registros, a empresa pode economizar tempo e recursos.

As alíquotas no Lucro Presumido são fixas, baseadas na atividade exercida pela empresa. Isso proporciona estabilidade e permite um planejamento tributário mais claro, sem grandes surpresas ao longo do ano.

Devido à sua previsibilidade, o Lucro Presumido facilita o planejamento financeiro. As empresas conseguem prever com mais exatidão os valores dos impostos que deverão a pagar, ajudando na organização do fluxo de caixa.

O Lucro Presumido, com suas características e vantagens, pode ser a escolha certa para muitas empresas que buscam simplicidade, previsibilidade e, em alguns casos, economia tributária. 

No entanto, é sempre essencial ponderar essa decisão com cuidado, analisando o cenário específico de cada negócio. 

Quando o lucro real pode ser mais adequado?

Empresas que enfrentam variações significativas em seus lucros, especialmente aquelas que têm períodos de baixo lucro ou prejuízo, podem se beneficiar do Lucro Real. 

Isso porque se calcula o imposto com base no lucro efetivo, permitindo que, em meses de prejuízo, a carga tributária seja menor.

Negócios que possuem despesas e custos operacionais elevados podem encontrar no Lucro Real uma forma de reduzir a carga tributária. Ao deduzir esses custos do faturamento, o lucro sobre o qual se calcula o imposto pode ser significativamente menor.

Algumas empresas têm acesso a benefícios fiscais específicos, créditos tributários ou incentivos fiscais regionais que se aproveitam são mais facilmente no regime do Lucro Real.

Existem limites de faturamento que determinam a elegibilidade para o Lucro Presumido. Empresas que ultrapassam esse limite são automaticamente direcionadas para o Lucro Real.

Algumas atividades empresariais, como as financeiras ou bancárias, são obrigadas a adotar o Lucro Real devido às particularidades e complexidades de seus setores.

A escolha entre Lucro Presumido e Lucro Real não é uma decisão única e imutável. Conforme a empresa cresce e seu cenário financeiro muda, é sempre bom reavaliar essa escolha. 

O Lucro Real, apesar de exigir uma contabilidade mais detalhada e acompanhamento constante, pode trazer economias significativas em situações específicas. Com essa compreensão em mente, torna-se mais claro avaliar e tomar decisões informadas, sempre almejando o cenário fiscal mais vantajoso para o negócio. 

Como cada regime pode impactar o fluxo de caixa e a gestão financeira da empresa

O Lucro Presumido oferece uma certa previsibilidade, pois os impostos são calculados com base em uma presunção de lucro. Isso facilita o planejamento financeiro, pois a empresa tem uma noção mais clara do que esperar em termos de tributos.

Com menos obrigações acessórias e uma contabilidade menos detalhada, a empresa pode direcionar recursos e tempo para outras áreas, simplificando a gestão financeira.

Como se calcula os impostos com base em receitas e não no lucro efetivo, empresas com margens de lucro elevadas podem ter um fluxo de caixa mais favorável com o Lucro Presumido, pois podem acabar pagando menos impostos.

No Lucro Real, os impostos acabam se influenciando pelo desempenho financeiro. Em meses de baixo lucro ou prejuízo, a carga tributária reduz, beneficiando o fluxo de caixa.

O regime requer um acompanhamento contábil e financeiro mais detalhado. Isso pode demandar mais recursos e atenção, mas também oferece uma visão mais precisa da saúde financeira da empresa.

Empresas que têm muitos custos dedutíveis ou que se beneficiam de incentivos fiscais podem melhorar significativamente seu fluxo de caixa ao optar pelo Lucro Real.

Ao avaliar os impactos no fluxo de caixa e na gestão financeira, torna-se evidente que a escolha do regime tributário vai além dos impostos. 

Ela influencia a dinâmica diária da gestão financeira, o planejamento e as estratégias de negócio. 

Assim, ao ponderar entre Lucro Presumido e Lucro Real, é essencial considerar todos esses fatores e escolher o que mais se alinha ao perfil e objetivos da empresa.

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